As grandes competições constituem uma boa oportunidade para aprender um pouco mais.
Se tiver paciência , já que tempo não me falta, irei publicar algo do que aprendi neste campeonato. Até lá junto algumas reflexões dos nossos amigos espanhóis…
Quem esperava encontrar grandes novidades fica um pouco frustrado. As selecções optam por modelos de jogo em tudo semelhantes aos usados pelos clubes ao longo da época.
É contudo possível detectar algumas tendências no basquetebol europeu .Assim fica clara a importância de ter , além do base, um outro atleta que execute essa função (Navarro e Siskauskas) . Algumas selecções chegaram a jogar ao mesmo tempo com "3 bases" (Grécia, Croácia). Determinante é o papel dos postes a maioria com capacidade para lançarem do perímetro (Kryapa, Morgunov, Nowitzki, Lavrinovic, Dikoudis, Garbajosa ). Obrigam assim o seu defensor director a abandonar a área pintada o que facilita a tarefa aos postes puros e aos extremos atléticos ,no interior.
O nível médio subiu tanto que é agora impossível que as estrelas (Parker e Nowitzki) consigam resolver tudo no 1x1 “one man show”.
O elevado número de jogos decididos na linha de lance livre obriga a ter mais cuidados, até porque falhar pode ser importante....
O elevado número de jogos transmitidos permite estudar com pormenor os detalhes técnico-tácticos, o plano da defesa etc.
A ESLOVENIA apresentou no ataque o famoso "CARRETON" , com bloqueios consecutivos leituras diferentes , um verdadeiro exemplo de como oferecer aos jogadores situações em que se possam exprimir ao máximo .
As imagens mais uma vez falam por si...